quinta-feira, 7 de setembro de 2017

Os elos comuns entre a não-ficção e a ficção


Luis Henrique Pellanda | Crédito Monica Martinez

Felipe Pena | Crédito Monica Martinez
A linha tênue entre a realidade e ficção, descrita em crônicas, foi o ponto de partida da palestra de Luis Henrique Pellanda na manhã desta quinta-feira, dia 7. Intitulada “Os elos comuns entre a não-ficção e a ficção”, a explanação abriu as atividades do GP de Teorias do Jornalismo dentro da Intercom/2017, que acontece até sábado, dia 9, na Universidade Positivo, em Curitiba (PR).

GP Teorias do Jornalismo | Crédito Monica Martinez

Mediada pelo jornalista e escritor Felipe Pena, também docente da Universidade Federal Fluminense (UFF), que apontou a relação entre a ética da escrita de não-ficção com a liberdade possibilitada pela crônica, como de Pellanda. Desta forma, o escritor curitibano, de 44 anos, falou sobre sua trajetória dentro do jornalismo brasileiro e sobre a atual atuação como cronista do jornal Gazeta do Povo.

“Muitos que me leem perguntam ‘isto é mesmo real? Aconteceu?’ E eu digo que aquela rua existe, as pessoas também, que eu estava lá. Já a exatidão é subjetiva”, explicou mencionando a liberdade da crônica em emendar histórias com interpretações próprias, embaladas por imaginação. Pellanda anda falou sobre a relação da escrita e sua vida pessoal.

“Não tem como fugir, escrevo muito sobre a minha vida. Mas protejo meus familiares. Não menciono o nome dos meus parentes ou situações concretas que possam servir de identificação. Mas crio uma relação com o leitor pautada pela empatia, me colocando como humano real. Uso de minha vivência para provocar reflexões. Tem dado certo”, ponderou.

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